sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O Messi não é do Benfica pá...!!!


Pois... Eu sei que não é... Nem o Barça é um clube particularmente ligado ao Maior do Mundo! Por norma, e geneticamente, somos sempre ligados ao Real! E eu como muitos, cresci para o futebol, com o Benfica como é óbvio, e com o Real de Butragueno e Hugo Sanchez!

Fiquei Madridista! Mas no futebol, extra Benfica, nunca fui cego!

E não me custa dizer que para mim, num mundo justo, quem ousasse comparar Messi a Cristiano Ronaldo era imediatamente preso e ficava a pão e água, meses e meses...
Messi é futebol puro. É o drible, é o pequeno que finta o grande, é aquela anca que mente, mente, mente. É aquele passe maravilhoso no golo de Iniesta, é aquele toque de pé direito por cima de Casillas no segundo e o inicia e finalizar, a jogada do terceiro! E o problema, é que Messi, faz isso em todos os Barça-Real, ou Real-Barça!
Messi é um génio. Porra, um génio. Messi está a subir degraus para um Olimpo, onde moram poucos (Maradona, Di Stefano, Eusébio, gente dessa estirpe). Messi já não é de agora, deste tempo, é para sempre. Messi é o pós - Zidane, é o jogador mais genial dos últimos anos.
Vê-lo emociona-me. Vê-lo põe-me arrepiado. Eu vi Maradona no Nápoles a ganhar aos ricos de Milão! E vi-o ganhar em 86! Eu vi o Inglaterra - Alemanha do Itália 90, o Barça do Cruyff, o 3-6 em Alvalade, aquele golo do Ronaldo Fenómeno em Compostela, vi o Savicevic a desfazer o Barcelona em Atenas e vi a França de Deschamps e Zidane.

Lembro-me perfeitamente de Romário e Bebeto na frente, dos pontapés de bicicleta de Rivaldo, da reviravolta de filme no Manchester - Bayern em Barcelona. O golo do Gascoigne à Escócia, o de Poborsky a Baía, o renascer do Real Madrid, naquela noite em Old Trafford, quando Redondo e Raul pareciam possuídos. O Euro 2000, tão, mas tão bem jogado.
E depois vi Iniesta e Xavi a trocarem a bola na final do Euro 2008, ao que se seguiu algo, que só o tempo nos pode dar a distância suficiente para avaliarmos bem:

O Barça de Pep Guardiola.

Neste, Leo Messi. O que vimos 4ª feira, nestes 3 golos, num desvario de quem só se quer divertir, de quem só quer brilhar, como se tivesse acabado de se apaixonar, caramba, é história a acontecer à frente dos nossos olhos. Vejo Messi a desfazer o Real ( vezes sem conta), e,  porque sinto o futebol como a metáfora máxima da vida, da emoção humana, é como se visse o nascer da primeira música, como se lesse o meu primeiro livro.
Messi não é comparável a ninguém. A alegria com que joga transpira em cada jogada. É impossível ficar indiferente. Qualquer um, perceba ou não de futebol, tem de olhar e perceber que está ali a acontecer algo.

Para um dia dizer, com orgulho:  EU VI MESSI!

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