quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Jornalismo português

Li hoje com a habitual desconfiança a que os jornalistas portugueses me têm habituado, a notícia sobre a alegada surpresa de Capdevilla ao não ser inscrito na fase seguinte da Liga dos Campeões. Com desconfiança porque já sei do que a casa gasta. Depois de lida devidamente a notícia, que tem por título “Capdevilla surpreendido por não estar inscrito na Champions”, chego à conclusão que realmente não é o lateral esquerdo campeão europeu e do mundo que está surpreendido mas sim o seu empresário. Agora das duas uma: ou o empresário dizia que o jogador lhe tinha dito que estava surpreendido, ou então a notícia NUNCA poderá ser produzida desta forma. Porquê? Porque é induzir em erro, é enganar, é manipular. Isto do alegado “órgão de comunicação social oficial” do Glorioso. Se estes são assim, imaginem os outros…


Mas serve este exemplo, que pouca celeuma trará provavelmente no futuro, para manifestar a minha tristeza com o estado do jornalismo português e muito em particular com o jornalismo desportivo português. Dizem-se inverdades, manipula-se informação, inventa-se. Tudo vale. Na ânsia de vender jornais. Até as novelas mexicanas de jogadores vão-não-vão, cada vez aumentam mais, de ano para ano. E depois há pessoas que ainda têm o descaramento de dar sempre por certos os rumores que aparecem nos jornais, coisa que eu francamente sou avesso.

Vamos começar a fazer um dossier com toda a asneirada que é produzida pela imprensa portuguesa?

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