quarta-feira, 27 de julho de 2011

Agora, a sério!

Só vi a 2ª parte do jogo de hoje mas não fiquei deslumbrada. Nolito, Luisão, Garay, Artur, Emerson: ok. Mas espera-se mais qualidade no arranque da temporada. Não é uma questão de por carne toda no assador, porém convinha mais substância. E mais segurança.

Preocupa-me:

- a (falta de) estratégia na compra de jogadores, apressada, sem uma logica entendivel traduz impulso e não a necessária preparação e analise critica para uma tomada de decisão firme. E isso paga-se. Alias, apesar dos charters que vieram temos uma equipa débil nalguns pontos, pela falta da qualidade de alguns recém chegados em envergar o manto sagrado. Pior mesmo, é o que traduz a aquisição desenfreada que dá a ilusão de que ninguém está a tomar conta da coisa.

- falta de jogadores de referencia que sejam agregadores e façam a ponte entre o culto e quem chega.

- na nova fornada, há jogadores que para serem rentabilizados terão que jogar fora do contexto táctico da equipa. Se assim não for, não aportam criatividade nem golpe de asa.

- e aqui batemos na argumentaçáo do Rui Santos: o Benfica está preso, dependente, da pressão que Jesus tem para não ir de pandex. E essa pressão ou gera boas soluções, se Jesus estiver disponível para flexibilizar a sua ideia de jogo e adaptar-se aos elementos que dispõe, maximizando a equipa como um todo; ou mantém-se indefectível e estamos na corda bamba.

Ainda que começámos a ganhar. Lá na terra dos turcos vamos ao massacre e temos que nos aguentar. No entanto, arrancar a vencer é um bom sinal para o balneário evmobiluzador para os adeptos.

E é isto.

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